Projeto Cantando a História do Samba comemora 12 anos

  • 3 de novembro de 2012 em 9:09
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  • Está na hora de comemorar!  Essa comemoração pede uma roda e como na roda do samba, aqui todo mundo é bamba!

    Afinal são 12 anos de vida de um belo projeto que vem se consolidando no cenário belo horizontino como algo de vanguarda: cantar e contar as histórias do samba!

    Essa é a principal ideia do Projeto que há 12 anos vem colecionando prêmios, homenagens, histórias bonitas, sucesso, muito trabalho e, acima de tudo, reconhecimento por onde passa.

    Estamos falando do Projeto Cantando a História do Samba!

    Sua idealizadora é Dóris do Samba!

    Apresentação

    Cantando a História do Samba é um projeto que foi lançado no ano 2000 com o objetivo de despertar e desenvolver a integração social, o bem estar e a construção de uma cultura de paz, bem como o desenvolvimento e o fortalecimento da autoestima das crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social e cultural, contribuindo com a promoção da cidadania e igualdade dos direitos humanos e sociais, no ambiente escolar e outros espaços de sociabilidade.

    O projeto Cantando a História do Samba vem sendo desenvolvido, desde então, em escolas da rede pública e privadas e outros espaços de sociabilidade e de formação, de várias regiões do país. Para sua realização sempre buscou o envolvimento de educadores das diversas áreas do conhecimento com oficinas de sensibilização e interativas, possibilitando aos educadores, crianças e jovens a fruição dessa genuína tradição da história afro-brasileira.

    Viva os 12 anos do Projeto Cantando a História do Samba!!

    Quando iremos comemorar?

    No domingo, 11 de Novembro de 2012.

    Horário: das 15 até 21 horas

    Onde: Av. Mem de Sá, 1346 – Bairro Santa Efigênia

    Contatos: Valéria Regina 8540.8820   9657.9558 e Denísia 9132-1078

    Para acesso ao espaço, assistir ao show, às atividades comemorativas do dia que contarão com convidados, depoimentos, comidas e bebidas (cobradas à parte), os ouvintes podem adquirir kits distintos que já incluem os ingressos e, além disso, produtos referentes ao Projeto Cantando a História do Samba.

    São 03 os kits disponíveis aos interessados:

    Kit 01 – R$ 40,00 – ESPECIAL – Cd Dóris + Calendário Personalizado 2013 + Marcador de Página + 02 Ingressos.

    Kit 02 – R$ 30,00 – SOLIDÁRIO – Cd Dóris + Calendário Personalizado 2013 + Marcador de Página + 01 Ingresso.

    Kit 03 – R$ 15,00 – FIEL – Cd Dóris + Calendário Personalizado 2013 + Marcador de Página – Sem Ingresso.

    Alguns bons detalhes dessa história:

    O projeto Cantando a História do Samba foi premiado em São Paulo como iniciativa de promoção de inclusão racial – Prêmio Educar para a Igualdade Racial – Experiências de Promoção da Igualdade racial/étnica no ambiente escolar, instituído pelo CEERT/SP – Centro de Estudos das Reações de Trabalho e Estatísticas sobre Desigualdades Sócio-Raciais, com apoio da Fundação Ford, SESC/SP, UNESCO, UNICEF, dentre outras instituições.

    Destacamos, ainda, a participação do “Cantando a História do Samba” no Programa Nota 10 – do Projeto A COR da CULTURA, exibido pelo Canal Futura e também  a participação da cantora Dóris como pesquisadora do projeto Heranças que gerou o livro Heranças do Samba, de Aldir Blanc, Hugo Sukman e Luiz Fernando Viana, editado pela Casa da Palavra, Rio de Janeiro, 2004.

    Produtos do Projeto

    Recursos pedagógicos


    O Caderno de Textos
    é um suporte pedagógico e interativo onde a informação cumpre o papel de facilitar a ação sociocultural que envolve o processo de aprendizagem. O caderno busca trocar, difundir e ampliar as experiências educacionais com projetos inovadores no campo das manifestações culturais e artísticas dentro do ambiente escolar.

     

     


    O CD “Dóris Canta Samba
    ” é um instrumento que serve de suporte ao desenvolvimento de atividades educativas e culturais no ambiente escolar, sendo que uma faixa instrumental aborda a diversidade de ritmos musicais e estilos de samba.

     

    Ao escolher cantar a história do Samba, Dóris acredita fazer uma homenagem à maior expressão da cultura popular brasileira. “Cantar/contar a história do Samba é fortalecer um movimento de resistência e de afirmação do povo negro, que a partir das batidas do tambor, das rodas de candomblé e capoeira na Bahia estendeu-se pelo Brasil e é hoje um dos principais ritmos brasileiros”.

    O CD foi produzido a partir do acervo musical de compositores mineiros e nacionais. Entre as faixas regravadas destaca-se Kizomba – festa da Raça de Rodolpho/Jonas/Luiz Carlos da Vila. O samba enredo levou a Unidos de Vila Izabel à vitória do carnaval carioca em 1988 com o tema 100 anos de abolição.

    Uma das músicas inéditas gravadas por Dóris tem mais de 40 anos e foi composta por Ronaldo Antônio da Silva, mais conhecido como Ronaldo Coisa Nossa, da Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte.

    DÓRIS CANTA SAMBA ainda traz músicas de compositores como Ataulfo Alves, Cabral,  Jorge Fernando, Ricardo Barrão, Serginho BH , Tabajara Belo, Thito França, Toninho Geraes.

    A direção musical do CD Dóris Canta Samba é de Geraldo Alvarenga.

    Novidade: momento de deleite para pedagogos(as), professores(as), pesquisadores(as)!

    Faixa interativa do CD – Faixa 11 – Samba, Identidade e Cadência Rítmica Brasileiras:

     O samba se afirmou no Brasil com o encontro da sabedoria de três raças humanas presentes no Brasil colônia: índio, branco europeu e negro africano, mestiçando musicalidades, corporeidades, pensamentos políticos e posturas de resistência. O sambista ginga com o corpo, com a mente, alma, música, espaço e tempo, apresentando aos amantes e pesquisadores do futuro uma gama de possibilidades e ritmos das quais pontuaremos aqui. Escolha um ritmo.

    Samba de Roda– O samba de roda é um misto de música, dança, poesia e festa que se manifesta a partir de um grupo de pessoas organizadas em roda entoando cantigas e desenvolvendo coreografias de dança. Está presente em todo Estado da Bahia, mas muito particularmente na região do Recôncavo baiano. É um samba ligado à tradição africana, mas contaminado por traços culturais trazidos pelos portugueses como instrumentos, a língua e estruturas poéticas. O samba de roda, é uma das fontes do samba carioca e patrimônio cultural da humanidade.Seus primeiros registros datam dos anos 1860.

    Lundu – O lundu se caracteriza por um ritmo sincopado e pelo tom humorístico das letras, servindo, no século XVIII, como um jogo de sedução bem humorado, entre escravizados e senhoras brancas, trazendo à tona questões complexas como escravidão e violência, desafiando a moral vigente da época.

    Jongo – O jongo, patrimônio cultural brasileiro, foi criado pelos negros bantos que trabalhavam nas fazendas de café do Vale do Paraíba. Cantavam, batucavam e dançavam em devoção aos antepassados, puxando versos na língua africana misturada à língua portuguesa.

    Maxixe – O maxixe tem sua origem no samba e na lambada e com fortes influências do lundu. É uma dança a dois, brasileira e desenvolvida a um ritmo rápido se 2/4.

    Ijexá – O ijexá, ritmo suave, mas de batida e cadência marcadas de grande beleza, no som e na dança. O Afoxé Filhos de Gandhi da Bahia, é talvez o mais tenaz dos grupos culturais brasileiros na preservação desse ritmo.

    Choro – O nome choro veio do caráter plangente e choroso da música que esses pequenos conjuntos faziam. A composição instrumental desses primeiros grupos de chorões girava em torno de um trio formado por flauta, instrumento que fazia os solos; violão, que fazia o acompanhamento como se fosse um contrabaixo — os músicos da época chamavam esse acompanhamento grave de “baixaria” — e cavaquinho, que fazia o acompanhamento mais harmônico, com acordes e variações. O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira. Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta de 1880, no Rio de Janeiro.

    Samba-Canção – O samba-canção, com tom sentimental e melancólico, surge na década de 1920, com menos batuque e predomínio melódico próximo à modinha e à seresta. Esse estilo daria também base para apostas harmônicas da bossa nova.

    Samba de Breque – Deriva da palavra break (freio ou parada em inglês). Esse gênero de samba se caracteriza exatamente por pequenas paradas repentinas na música, em que o cantor pode incluir comentários, muito deles em tom crítico ou humorístico.

    Samba-Enredo – É uma modalidade em que letra e melodia são criadas a partir de um tema escolhido como enredo da escola de samba. Os primeiros eram feitos no Rio de Janeiro de maneira livre e tratavam da realidade dos sambistas e de seu meio. A partir dos anos 1930, com a institucionalização das disputas entre escolas, esses sambas passaram a narrar episódios e exaltar personagens da história nacional.

    Partido Alto – Tem letras improvisadas e segue a estrutura típica das canções do batuque tradicional angolano, na qual as letras improvisadas aparecem sobre linha melódica pouco variável, reforçadas por estribilho coral e palmas cadenciadas. É cantado em rodas que reúnem grupo de músicos e amigos. Também pode ser cantado na forma de desafio por dois ou mais solistas com refrão e parte soladas.

    Samba-Reggae – Surgiu a partir do encontro de diversos ritmos afro-brasileiros, como o ijexá, o afoxé e o próprio samba. Trata-se de uma modalidade recente, surgida na percussão dos blocos afro-baianos como Ilê Aiyê e o Olodum, apresentando coreografias especificas e ideologias socioculturais.

    Quem coordena o Projeto Cantando a História do Samba?

    É a Associação Musical Artística e Cultural (AMAC), Associação de direito privado, sem fins lucrativos inscrita no CNPJ 09.206.109.0001-54, com sede à Av.: Mem de Sá, 1346, no bairro Santa Efigênia, CEP 30260-270 cujo objetivo é o de realizar ações referentes à identidade cultural afro descendente utilizando o samba como fonte didática e pedagógica visando apresentar à comunidade da cidade e de outros lugares os resultados.

    Sua representante legal, Diretora Presidente, Elzelina Dóris residente à Rua Montese, 1145, bairro Santa Branca vem desenvolvendo, paralelo ao Projeto sua trajetória de cantora intérprete de samba na cidade e no interior do estado com maestria e competência musical que chamam atenção.

    Outras ações de destaque:

    Na AMAC – Associação Musical Artística e Cultural ocorrem várias atividades de atendimento à comunidade, por exemplo:

    Projeto Trançando e Traçando Caminhos – valorização da estética negra através das tranças afro brasileiras.

    Projeto Adornos de Adereços de cabeça – busca a interação dos temas relacionados à moda africana e brasileira, conformando uma moda afro-brasileira.

    Projeto Memória e Identidade: intenta apresentar a memória como o lugar onde cresce a história, que por sua vez alimenta o passado buscando orientar o presente e o futuro. A memória dos diversos grupos sociais garante a nossa liberdade presente.

    Vale a pena conferir a Comemoração de 12 anos do Projeto Cantando a História do Samba no dia 11 de Novembro das 15 até 21 horas e se deliciar com um bom e honesto tropeiro ou uma massa, acompanhados de uma cerveja geladinha.

    Te esperamos desde agora!!!

 

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